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Jul11
Uma viagem à Índia, de Gonçalo M. Tavares
Patrícia
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<div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-piNnOfa44VI/ThwYz-JuynI/AAAAAAAABDc/WNMK9XbYsoM/s1600/viagem+%25C3%25A0+India.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" m$="true" src="https://1.bp.blogspot.com/-piNnOfa44VI/ThwYz-JuynI/AAAAAAAABDc/WNMK9XbYsoM/s1600/viagem+%25C3%25A0+India.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;">Quando li o Jerusalém, a minha opinião não foi das melhores. Agora li o “Uma viagem à Índia” e a minha opinião não podia ser mais diferente. Gostei muito deste livro. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Confesso que o comprei assim um pouco contra-vontade mas faço parte de um grupo de leitura e este foi o livro escolhido.</div><div style="text-align: justify;">A primeira abordagem foi complicada: este livro tem uma aparência muito parecida à dos Lusíadas, não me apetecia ler um livro em poesia (principalmente porque tinha quase 500 páginas) e depois da experiência menos positiva do Jerusalém estava um pouco reticente nesta leitura.</div><div style="text-align: justify;">Mudei de ideias antes de chegar à página 40.</div><div style="text-align: justify;">O livro não é em poesia, é uma mistura de prosa e poesia em doses mais ou menos iguais com uma cadência que o torna único e muito fácil de ler. É uma epopeia moderna (apesar de não respeitar certas regras da epopeia como por exemplo os decassílabos) quase “paralela” aos Lusíadas (por ex. o canto da ilha dos amores dos Lusíadas corresponde a outro género de “amor” neste livro).</div><div style="text-align: justify;">A história é “simples”: Bloom, o herói, sai de Lisboa numa viagem à Índia. Primeiro vai a Londres, depois Paris a que se seguem outras cidades e chega finalmente à India onde espera encontrar espiritualidade e sabedoria. Bem, depois o resto é história porque nem Bloom é um grande herói nem encontra grande sabedoria.</div><div style="text-align: justify;">Na realidade este livro é muito mais um livro para se reflectir do que um livro para ler apenas. Mas é um livro que vale a pena ler. E reler, aos bocadinhos. E pensar.</div><div style="text-align: justify;">Depois deste, sei que vou ler mais livros deste escritor. Talvez não leia para já os outros livros d’ “O Reino” mas sim os d’ ”O Bairro”.</div>