31
Ago09
As Velas ardem até ao fim, de Sándor Márai
Patrícia

Um pequeno castelo de caça na Hungria, onde outrora se celebravam elegantes saraus e cujos salões decorados ao estilo francês se enchiam da música de Chopin, mudou radicalmente de aspecto. O esplendor de então já não existe, tudo anuncia o final de uma época. Dois homens, amigos inseparáveis na juventude, sentam-se a jantar depois de quarenta anos sem se verem. Um, passou muito tempo no Extremo Oriente, o outro, ao contrário, permaneceu na sua propriedade. Mas ambos viveram à espera deste momento, pois entre eles interpõe-se um segredo de uma força singular...
“As Velas ardem até ao fim” é na verdade um tratado à Amizade, uma reflexão profunda, que levou 41 anos a completar, sobre a verdadeira amizade.
Dois velhos, uma amizade, um segredo nunca revelado, uma verdade que é preciso desvendar antes de dar por acabada a vida.
A história deste livro é muito “simples” e acaba por ser completamente secundária, porque a magia deste livro é a beleza do discurso, das palavras que nos transportam para a nossa própria vida, para as experiências que vivemos ao longo da vida. Acaba por nos fazer pensar e crescer um bocadinho.
É um daqueles livros que acho difícil catalogar. Imagino que cada um de nós o leia e apreenda de forma diferente, mas acho difícil que alguém não veja a beleza que se esconde nestas páginas.
Acho até que seria um daqueles livros que qualquer pessoa devia ser obrigada a ler.
Há alguns livros que considero “obrigatórios”, não pela escrita em si (a deste livro é excepcional) mas pelo conteúdo que nos ensina sempre qualquer coisa. Livro como o “Principezinho”, “Fernão Capelo Gaivota”, “A história da Gaivota e do gato que a ensinou a voar”, “O velho que lia romances de Amor”, “Siddartha” e agora este “As velas que ardem até ao fim” são livros intemporais e que podem ser lidos (quase) da infância à velhice e que parecem ter sido feitos de propósito para nós… sempre.
“As Velas ardem até ao fim” é na verdade um tratado à Amizade, uma reflexão profunda, que levou 41 anos a completar, sobre a verdadeira amizade.
Dois velhos, uma amizade, um segredo nunca revelado, uma verdade que é preciso desvendar antes de dar por acabada a vida.
A história deste livro é muito “simples” e acaba por ser completamente secundária, porque a magia deste livro é a beleza do discurso, das palavras que nos transportam para a nossa própria vida, para as experiências que vivemos ao longo da vida. Acaba por nos fazer pensar e crescer um bocadinho.
É um daqueles livros que acho difícil catalogar. Imagino que cada um de nós o leia e apreenda de forma diferente, mas acho difícil que alguém não veja a beleza que se esconde nestas páginas.
Acho até que seria um daqueles livros que qualquer pessoa devia ser obrigada a ler.
Há alguns livros que considero “obrigatórios”, não pela escrita em si (a deste livro é excepcional) mas pelo conteúdo que nos ensina sempre qualquer coisa. Livro como o “Principezinho”, “Fernão Capelo Gaivota”, “A história da Gaivota e do gato que a ensinou a voar”, “O velho que lia romances de Amor”, “Siddartha” e agora este “As velas que ardem até ao fim” são livros intemporais e que podem ser lidos (quase) da infância à velhice e que parecem ter sido feitos de propósito para nós… sempre.