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Ler por aí

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26
Ago18

Curtas 2018 #2 : Direitos dos leitores (parte 10)

Patrícia

Há quem seja fiel e há quem "tenha coração suficiente" para ler vários livros ao mesmo tempo. 

Eu sou, por princípio, leitora de um livro de cada vez. Bem gostava de praticar a "polileitura"  mas raramente o consigo. A única excepção são mesmo os audiobooks mas, para dizer a verdade, nem isso corre muito bem. A ideia era ouvir os audiobooks no carro e nas outras oportunidades de leitura, pegar num livro. A verdade é que ponho os auscultadores e pego no ebook (tenho sempre  o ebook do audiobook que vou ouvindo). Por isso quando estou a ler noutro formato tendo a ouvir mais podcast e menos audiobooks.

Mas há imensa gente que lê vários livros ao mesmo tempo, lendo consoante o humor e a vontade. As vantagens são imensas, claro. Há sempre alturas no dia em que não nos apetece ler aquele género de livro, há livros que não podemos carregar connosco (por serem pesados, emprestados ou especiais) e até há livros que só conseguimos "digerir" em doses homeopáticas. E a quantidade de páginas lidas por dia aumenta consideravelmente. 

Não é direito que eu reclame para mim, este de ler vários livros ao mesmo tempo, mas é mais um dos direitos dos leitores.

 

 

Ler mais livros

Não gostar do livro que toda a gente gostou

Mudar de opinião acerca de um livro

"Viver" os seus livros

Ler em todo o lado

Ler em vários formatos e línguas

Não ler

Ler na diagonal ou saltar parágrafos/páginas

Ler...audiobooks

23
Ago18

Curtas 2018 # 1 Direitos dos leitores (parte 9)

Patrícia

Ouvir um livro pode ser uma experiência bastante interessante. Há quem diga que ouvir um livro não é o mesmo que ler um livro. E eu concordo. Não é definitivamente a mesma coisa. 

Arrisco-me a dizer que haverá alguma diferença na forma como o cérebro processa as duas informações mas isso não faz com que quem ouve um livro seja menos leitor que quem o lê.

E na verdade, há vantagens em ouvir um livro.

Para além de nos permitir ler em vários situações (eu oiço audiobooks enquanto conduzo, durante o almoço ou durante caminhadas, por exemplo) também transforma a experiência de ler, tornando-a especial.

 

Na verdade, ouvir histórias é regressar ao passado. Antes, muitos antes, de se inventar a escrita já a literatura oral era uma realidade... e sem ela, a escrita nunca teria sido necessária ou imaginada. Porquê esta resistência aos audiobooks?

Um poema, por exemplo, só ganha em ser declamado. A própria declamação é uma arte nada menor.

A verdade é que ler, declamar, contar histórias não é para qualquer um. Por isso é tão importante a voz, o talento destes contadores de histórias.

 

O audiobook que estou a ouvir neste momento, Bands of Mourning (de Brandon Sanderson), ganha imenso no formato audiobook. Há diálogos hilariantes neste livro, há um personagem cujo talento para imitar vozes é brutal e a leitura tradicional não lhe faria justiça. A verdade é que dou por mim a rir à gargalhada a ouvir isto e sei que sem o talento do narrador do audiobook (Michael Kramer) não iria achar a mesma piada. Brandon Sanderson escreveu mas foi o Michael Kramer que lhes deu vida. 

 

Ler também é ouvir.

 

Direitos dos leitores:

Ler mais livros

Não gostar do livro que toda a gente gostou

Mudar de opinião acerca de um livro

"Viver" os seus livros

Ler em todo o lado

Ler em vários formatos e línguas

Não ler

Ler na diagonal ou saltar parágrafos/páginas

21
Ago17

Curtas 2017 #32 : Audiobooks e hashtags fixes

Patrícia

O audiobook

Depois de uma experiência desastrosa da qual não vale a pena falar estou a ouvir o meu primeiro audiobook. Resolvi comprar o The Way Of Kings para ir recordando enquanto espero por 14 de Novembro para começar a ler o terceiro volume dos Stormlight Archives Oathbringer. Sou maluca? Provavelmente. Afinal vão ser 45 horas de audio-leitura. 

A minha ideia sempre foi ouvir o audiobook no carro, tal como oiço os podcast que sigo, mas resolvi comprar o audiobook no itunes sem me lembrar que o meu telefone não é um iphone. A sorte é que há sempre um ipod perdido lá me casa (foi difícil encontrar um que ainda funcionasse) e que também liga ao carro. Menos mal, a coisa dá-se. Depois conto-vos como correu.

 

A hashtag mais fixe do momento

Encontrei-a num Twitt da Inês Pedrosa e achei uma ideia genial. . Acho que era muito engraçado fazer desta hashtag a nova moda literária do Twitter. Quem alinha?

20
Jul17

Curtas 2017 #31 : Como estragar um blog em 2 actos

Patrícia

1. Estar a ajudar um amigo a escolher um template certo para o blog dele (ainda não está online mas é muito giro, depois dou-vos o link)

2. Mudar o meu template e ignorar olimpicamente a pergunta que o sapinho faz de "se mudar de template perde todas as personalizações, tem a certeza que quer continuar?"

 

Basicamente foi isto que aconteceu. E para já fica assim que estou completamente sem pachorra para perder mais tempo com isto (bem podia ter estado a escrever uma opinião do último livro que li...)

Mas eu volto. Quando tiver tempo para respirar. Até já e boas leituras

30
Mai17

Curtas 2017 #30 : Ler devagar (um post - também - à laia de justificação)

Patrícia

Cada vez leio mais devagar. Não tenho pressa. Para quê ter pressa de ler, se ler é um prazer, se ler é algo que faço porque quero, porque preciso, porque faz parte de quem eu sou?

Cada vez mais gosto de pensar o que leio, de levar o meu tempo a percorrer aquela história. Há livros e leituras que pedem calma, lentidão. O número de livros que leio por mês não me interessa nada. A qualidade dos livros que leio sim. Ou melhor, a qualidade da (minha) leitura, sim. Há livros que preciso mastigar, digerir. 

Na verdade, isto é algo que, para vocês, tem zero importância mas a verdade é que isso faz com este blog não tenha tantos post de opinião como eu gostaria. E eu não me consigo disciplinar (nem na verdade tenho qualquer interesse em fazê-lo) e escolher leituras mais rápidas ou inventar cenas para publicar. 

 

24
Mai17

Curtas 2017 #29: A Beleza e a Literatura

Patrícia

Estou numa fase em que a pior coisa que me podem dizer de um livro é que "é belo". Se estamos a falar de ser belo no sentido físico deixa-me de pé atrás em relação ao conteúdo. Gosto tanto como qualquer outro leitor do objecto "livro" e é maravilhoso pegar num livro com uma edição bonita e cuidada mas, tirando raras excepções, a maior parte dos livros bonitos não me agrada. 

E se falarmos de "escrita bonita", "escrita lírica", "escrita poética" a coisa piora um pouco. Para já, não faço ideia do que raio é uma escrita poética ou lírica (apesar de, por vezes já ter pensado saber e achar que determinado livro tem esse tidpo de escrita) e por outro lado sei que gosto muito mais da escrita dura, objectiva, sem "salamaleques".

Não quero que me maravilhem com o horror: prefiro sentir-me horrorizada.

Não quero que me encantem com o nojo, prefiro sentir-me enojada.

Não quero que me façam pensar na literatura, quero que a literatura me faça pensar na vida.

Não quero que a literatura me faça mergulhar nas palavras, quero que me transporte para o impensável.

 

01
Mai17

Curtas 2017 #27 Direitos dos leitores (parte 8)

Patrícia

Foi em conversa com um amigo dos livros que me lembrei de mais um "direito do leitor". Ainda por cima é um daqueles que deixa tanta gente escandalizada. Falo de "ler na diagonal ou saltar parágrafos/páginas".

Quem nunca o fez que atire a primeira pedra (mas devagarinho, ok?) seja pela ânsia de saber o final seja porque o livro é tão chato mas tão chato que é a única forma de o acabar de ler.

Costumava ler na diagonal sabendo que assim que chegasse à última página voltava à primeira para ler com calma. Também já o fiz (e já saltei capítulos inteiros) porque queria saber o final mas não me apetecia ler o livro. Saltar capítulos ou páginas só acontece em desespero de causa. Quando a escolha é entre isso e entre fechar o livro sem saber o final. 

Na verdade, ler na diagonal também já é muito raro. Leio cada vez mais devagar e com menos pressa de chegar ao fim. 

Mas ainda assim é, sem dúvida, um dos direitos do leitor.

30
Abr17

Curtas 2017 #26 - Os dramas dos leitores #1 (A ingrata tarefa de arrumar a estante)

Patrícia

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É um momento ingrato que acaba por acontecer na vida de qualquer leitor: a tarefa de arrumar a estante e escolher os livros que têm que ser postos fora de casa. No meu caso a separação não é assim tão dramática porque na verdade só preciso escolher os livros que não estarão comigo todos os dias já que os outros rumarão para as estantes da casa da minha mãe onde, na verdade, começo a construir uma biblioteca que um dia poderá contar a minha história enquanto leitora. 

Ainda assim, escolher livros e pô-los dentro de caixas não é fácil, fico sempre com aquele sentimento de traição, de estar a pôr fora de casa um amigo.

Esta arrumação andava a ser pensada há algum tempo porque a minha estante tem pouco espaço e estava num estado miserável, com livros na vertical e na horizontal, com tudo misturado e sem espaço para mais nada (e como é óbvio há livros que preciso comprar).

Já tinha decidido que estava na altura de me separar de alguns livros de que tinham sobrevivido às últimas purgas e que na verdade não estou a pensar ler ou reler (falo, por exemplo, da minha colecção de livros da Marion Zimmer Bradley, da Isabel Allende ou dos policiais). Os livros que sabia que tinham que ficar eram os que ainda não tinha lido, que penso reler, que posso querer consultar nos tempos mais próximos e os técnicos (já só cá estão uma pequena amostra). Ou seja, só iriam ficar os essenciais. 

Comecei a encher caixas. Foi fácil encher duas. Achei (inocente que sou) que isso seria suficiente para libertar o espaço e ficar com uma estante decente.

A fase seguinte é a da arrumação. Há quem arrume os livros por cores, há quem o faça por "lidos/não lidos", há quem arrume por ordem alfabética ou por editora. O meu critério é mais estranho (nunca vos disse que era normal, pois não?) e baseia-se na amizade. Este livro dar-se-ia bem com este; este autor ia gostar de estar ao lado deste. Sou incapaz de pôr ao lado de um dos meus livros preferidos um de que não goste ou de pôr ao lado de um escritor genial um que considero menos talentoso.

Às tantas comecei a aperceber-me que numa das prateleiras só tinha livros de mulheres portuguesas e não pude deixar de sorrir. Ficaram lá livros da Inês Pedrosa, da Rosa Lobato de Faria, da Maria Velho da Costa, da Ana Saragoça, Da Maria João Lopo de Carvalho, da Dulce Maria Cardoso, da Lídia Jorge, da Patrícia Muller, da Sophia de Mello Breyner, da Rita Ferro, da Hélia Correia e da Ana Margarida de Carvalho. Não são todos os livros que tenho de escritoras português (faltam lá algumas das minhas favoritas, que só tenho em ebook ou cujos livros estão emprestados ou em casa da minha mãe) nem todos os livros destas escritoras mas é uma amostra interessante.

O problema foi quando comecei a ficar sem espaço e com muitos livros ainda por arrumar. Confesso que entrei em pânico e tive que tomar algumas decisões dolorosas. Foram duas caixas muito difíceis de encher. 

E nas próximas semanas tenho que tirar pelo menos mais 2 caixas de livros desta estante. Tenho que arranjar coragem para pegar nos livros que ainda não li e que não me parece que vá ler nos tempos mais próximos e levá-los para outra estante. Mas agora não quero pensar nisso. 

26
Abr17

Curtas 2017 #25 - Os três livros e o Dia Mundial do Livro (que foi dia 23 de Abril)

Patrícia

No domingo passado, dia 23 de Abril, celebrou-se mais um Dia Mundial do Livro e do Direito de autor. 

E se é verdade que, se para quem lê este blog, todos os dias são dias do livro, a verdade é que estimular o prazer da leitura e chamar a atenção para o respeito pelos direitos de autor é extremamente importante. E para nós, leitores habituais e viciados, é mais uma desculpa para comprar um livro. Ou para pedir que nos ofereçam um. E uma desculpa para dedicar toda a tarde às leituras.

Já eu andei a laurear a pevide pelo país (e que país fantástico temos) e andei a passear entre os 3 livros do momento.

Sim, estou a ler 3 livros ao mesmo tempo, coisa estranha e que não gosto nada de fazer, mas a verdade é que são 3 livros tão diferentes que não faz mal (e quem sabe? Talvez sejam estas leituras paralelas que me fazem mudar de ideias acerca das leituras simultâneas)

Um é o Malparado de Pedro Mexia que é, na verdade, uma espécie de diário ou de entradas de blog (Malparado, de seu nome) e que não apetece ler todo de seguida. Até porque me sinto burra a cada página ou de cada vez que o senhor fala de autores, livros ou filmes de que não conheço, nunca ouvi falar. Liçãozinha de humildade e de aprendizagem. Hei-de sobreviver à leitura mas que faz mossa, faz. 

Outro é o A mulher-sem-cabeça e o Homem-do-Mau olhado, de Gonçalo M. Tavares que pede uma leitura cuidada e com calma. Seria fácil ler o livro em apenas algumas horas mas prefiro assim. Ler um bocadinho de cada vez, voltar atrás, ler de novo, deixar que o estranho se entranhe antes de avançar. Gosto também que procurar entrevistas com o autor à medida que vou avançando na leitura. 

E como há alturas em que ler no e-reader é mesmo o que dá mais jeito e porque precisava, para intercalar com as outras leituras, de uma boa história mantendo a qualidade, decidi pegar no "No Silêncio de Deus", da Patrícia Reis que já tinha comprado há uns tempos e de que estou a gostar imenso.

E vocês, o que andam a ler?

21
Abr17

Curtas 2017 #24 - O lado negro dos clubes literários

Patrícia

Falar de livros é quase tão bom como ler. Por isso pertencer a um (ou mais) grupos literários é sempre um privilégio. Mas tudo tem o seu lado mau. Claramente o lado negro das conversas sobre livros é o crescimento exponencial das pilhas de livros por ler ou das listas de “eu quero ler isto antes do fim do mundo”.

Confesso que sou uma pessoa relativamente resistente a este fenómeno que é o de arregalar os olhos e ter a certeza que precisamos daquele livro na nossa estante mas ainda assim às vezes, tantas vezes, fraquejo e subitamente fico com a certeza que não tenho nada para ler e que preciso muito comprar aquele(s) livros(s).

Ainda ontem fui, cheia de boas intenções, à tertúlia organizada pela Editora Minotauro, ouvir o que a Márcia, a Célia, a Cris e a Cristina tinham para dizer e vim de lá com a certeza que preciso comprar o “A Magia Mais escura”, de V. E. Schwab e o “A mulher-sem-cabeça e o Homem do Mau Olhado” do Gonçalo M. Tavares (este não é da editora Minotauro, é da Bertrand mas descobri que já está à venda). Uma pessoa porta-se bem, persiste no esforço de limitar as comprar e diminuir o número de livros por ler e meia dúzia de palavras e uma capa bonita vence-a, sem apelo nem agravo.

A magia mais escura.jpggonccca7alo-m-tavares-e1492767813336.jpg

A sério, a bem das vossas carteiras, a bem da v/ sanidade mental (se forem como eu e detestarem ter muitos livros por ler), a bem das v/ leituras mantenham-se longe dos clubes de leitura, das conversas sobre livros e das sugestões daquela amiga que (como eu) vos diz: "tens que ler isto". 

Ou então não.

Mas não digam que não vos avisei.

Boas leituras

 

 

 

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