2017 em livros ( ou "a já costumeira brincadeira de fim de ano")
Em Janeiro começou o ano em que finalmente tive que me render às evidências e admitir que Nem todas as baleias voam, que por mais que nos esforcemos por fugir, a realidade atropela-nos. O lobo solitário que sou recusou, em Fevereiro, a companhia Harry Potter e a Criança amaldiçoada e foi aí que comecei a escrever a minha história n'A máquina de Joseph Walser ... mas tal tornou-se desinteressante pelo que renascer como contado n' O Evangelho segundo Lázaro foi a única opção.
Em Março mergulhei n'Os dez livros de Santiago Boccanegra na excelente companhia dO velho e o Gato. Mas Abril veio e como Não se pode morar nos olhos de um gato cruzei-me com A mulher-sem-cabeça e o homem-do-mau-olhado e a confusão foi tal que dava para escrever um O quinto evangelho e ainda assim não vos contava a história toda.
Depois da confusão e já No silêncio de Deus encontrei em Maio Uma magia mais escura que me permitiu reflectir, parar, fazer uma pausa para que em Junho pudesse Aprender a rezar na era da técnica.
Em Julho regressei a Scadrial, cruzei-me com O homem Pintado* e com o Hoid na Liga da Lei (The Alloy of law). Agosto foi um mês estranho, o calor que se sentia Noite e dia fez-me pensar no que Uma senhora Nunca, mas nunca deve fazer... Mas que faz. Porque é divertido. Mesmo que o mundo dê a volta e um'A lança do deserto*, numa espécie de efeito borboleta, nos transfome, a mim a Lisboa, n'A Avó e a Neve Russa .
Em Setembro, mesmo com o Way of kings** não houve forma de evitar um'A guerra diurna* porque, em Outubro, o Orlando , com Words of radiance*, deu a volta à Noiva do tradutor* e acabaram por viver felizes para sempre em Novembro numa Edgedancer à moda de Cosmere.
* Livros (ainda) sem opinião escrita aqui no blog
**Audiobook (releitura)