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Hei-de ler, rapidamente, este livro do Gonçalo M. Tavares. E um dia hei-de conseguir escrever qq coisa, mesmo que má (seguramente má) acerca do meu livro favorito do escritor (o Torcicologologista, Excelência), que já li uma vez e ouvi 2 e que ainda assim continuo a não perceber na totalidade mas a achar fascinante.
Para já fica este texto que saiu no Observador que achei interessante
Só com um verdadeiro talento é possível fazer literatura da linguagem anti-literária; só com uma invulgar segurança é possível criar um estilo a partir da linguagem mais vulgar, sem recurso a tinetas linguísticas próprias; Gonçalo M. Tavares conseguiu criar o estilo a partir da falta dele. E se isto por um lado impressiona, por outro pode criar um problema.
Não se perde nunca a lógica do absurdo, a frieza literária do raciocínio, o gosto pela criação de realidades imprevistas a partir da manipulação de premissas. As circunstâncias são diferentes, mas o modo de olhar para elas é o mesmo.