Starsight, de Brandon Sanderson
No primeiro dia do ano consegui ter umas horas para acabar de ouvir Starsight, o audiobook do momento.
Depois de ter ficado agradavelmente surpreendida com o primeiro volume da saga Skyward, uma saga juvenil de ficção cientifica, não resisti a ouvir este novo volume e, uma vez mais, gostei imenso.
Adoro o M-Bot. As conversas desta nave espacial com a Spin são absolutamente maravilhosas e ainda ganham pela interpretação feita pela narradora do audiobook.
No primeiro volume reflectimos (entre outros temas) sobre a coragem e cobardia, o medo da morte e os problemas éticos da Inteligência artificial. O tema central deste segundo volume é a vida, a liberdade e a diferença.
O que significa exactamente estar vivo? É o livre arbítrio algo fundamental para se "estar vivo"?
A diferença sempre foi um problema para a humanidade. Guerras, genocídios, "O" holocausto, sempre foram as consequências de não olharmos para os outros como iguais apesar de diferentes. Temos muitos nomes para isso: racismo, machismo, xenofobia mas tudo se resume ao preconceito e à incapacidade de olharmos para a diferença como normal e para os outros, aqueles que são fundamentalmente diferentes de nós, como alguém com os mesmos direitos e deveres (e que merecem oportunidades similares). Neste livro, Spensa, consegue infiltrar-se na comunidade do inimigo e acaba por ter uma enorme surpresa...
Por coincidência, no dia em que comecei a escrever este texto li uma reportagem no expresso e este excerto (podem seguir o link para o texto completo) que diz exactamente aquilo que passo a vida dizer a quem não percebe porque é que eu gosto tanto de fantasia e ficção científica.