09
Out11
Os olhos amarelos dos crocodilos, de Katherine Pancol
Patrícia
“Este é um romance sobre uma mentira, mas também sobre a amizade e o amor, o dinheiro e a traição, o medo e a ambição.
Duas irmãs, Íris e Joséphine, são as protagonistas desta história. Iris, casada com Philippe e mãe de Alexandre é linda, confiante, talentosa, rica e feliz. Josephine, casada com Antoine (amante de Myléne) e mãe de Zoe e Hortense é pobre, gordinha, acha-se feia e não tem grande sucesso na vida. Apesar de inteligente falta-lhe a confiança necessária para triunfar.
Todas estas personagens são-nos apresentadas de início e vão sendo desenvolvidas (ou não, depende do ponto de vista) ao longo da trama.
O livro lê-se num instante e é porreiro para a praia. Lembrou-me aqueles romances típicos da adolescencia cheio de clichés e que têm o intuito de passar uma mensagem moral e de ensinar. O problema é que o livro é aparentemente direccionado para um público adulto. Tendo vendido imenso em vários países confesso que esperava mais. No entanto já ia com um pé atrás após ter lido a opinião da Célia (Estante de livros). E concordo com ela. Não vou tão longe como ela porque li o livro sem esforço e passei algumas horas divertidas a ver se aquilo me conseguiria surpreender de alguma forma. não conseguiu.
Ao contrário do pretendido pela autora (imagino eu) não gostei minimamente da personagem da Joséphine. Para alguém tão inteligente era um bocadinho burra demais. É verdade que às vezes uma pessoa inteligente se deixa esmagar de tal forma que fica sem ser capaz de reagir, mas confesso que me irritou profundamente que aquela auto-confiança final tenha vingado, mais uma vez, devido à presença de um homem. não me pareceu minimamente que a confiança tenha vindo das vitórias pessoais da senhora.
Para um livro que passa lição de moral e bons costumes, as atitudes da menina Hortense e a forma passiva como a Jo a aceitou (burra como sempre) não ficaram lá muito bem.
Não me parece que o livro retrate a realidade, qualquer realidade.
É um livro light, óptimo para quem anda a começar as lides das leituras e para ler na praia. Para quem está à espera de um livro que faça pensar e como qual aprenda qualquer coisa não é, de todo, o livro certo.
O livro lê-se num instante e é porreiro para a praia. Lembrou-me aqueles romances típicos da adolescencia cheio de clichés e que têm o intuito de passar uma mensagem moral e de ensinar. O problema é que o livro é aparentemente direccionado para um público adulto. Tendo vendido imenso em vários países confesso que esperava mais. No entanto já ia com um pé atrás após ter lido a opinião da Célia (Estante de livros). E concordo com ela. Não vou tão longe como ela porque li o livro sem esforço e passei algumas horas divertidas a ver se aquilo me conseguiria surpreender de alguma forma. não conseguiu.
Ao contrário do pretendido pela autora (imagino eu) não gostei minimamente da personagem da Joséphine. Para alguém tão inteligente era um bocadinho burra demais. É verdade que às vezes uma pessoa inteligente se deixa esmagar de tal forma que fica sem ser capaz de reagir, mas confesso que me irritou profundamente que aquela auto-confiança final tenha vingado, mais uma vez, devido à presença de um homem. não me pareceu minimamente que a confiança tenha vindo das vitórias pessoais da senhora.
Para um livro que passa lição de moral e bons costumes, as atitudes da menina Hortense e a forma passiva como a Jo a aceitou (burra como sempre) não ficaram lá muito bem.
Não me parece que o livro retrate a realidade, qualquer realidade.
É um livro light, óptimo para quem anda a começar as lides das leituras e para ler na praia. Para quem está à espera de um livro que faça pensar e como qual aprenda qualquer coisa não é, de todo, o livro certo.