O Mago: Aprendiz, de Raymond E. Feist
Depois de me ter sido aconselhado várias vezes, decidi pegar neste livro numa altura em que estava a precisar mergulhar num outro mundo.
De uma forma geral gostei qb deste livro.
A construção do mundo, que geralmente é a minha parte favorita num primeiro livro de uma saga do fantástico deixou um bocadinho a desejar - a óbvia inspiração no universo de Tolkien não é surpreendente mas desilude. Os anões, os Elfos, os Humanos são claramente iguais aos de Tolkien com isso perde-se a magia de entrar num mundo diferente. Até porque qualquer comparação com a terra média é injusta para qualquer livro - não há menor hipótese de superar Tolkien.
Gostei bastante dos personagens, o Pug e Tomas têm o necessário para se tornar marcantes e manterem-me interessada na história. Vou querer saber que tipo de mago é, afinal, o Pug e em que tipo de homem se vai transformar Tomas. Algo me diz que Tomas terá que lutar a sua própria para resistir ao poder que lhe foi dado de mão beijada e que talvez não seja tão inócuo quanto isso.
Este é, claramente um livro de apresentação. O mundo foi apresentado, o tabuleiro está montado com cada peça no seu lugar e o jogo vai começar no segundo volume. Até perceber exactamente quais são os desafios de cada personagem, o quão imaginativo e inovador o autor é (e até agora o escritor não me convenceu nesta parte), não vou conseguir gostar desta série como tanta gente parece gostar.
Acho que gostei apenas o suficiente para lhe dar mais uma oportunidade.