18
Ago09
Mariana, de Katherine Vaz
Patrícia

Mariana Alcoforado nasceu em 1640, filha de uma família nobre em Beja. Sendo uma vários filhos é enviada para o convento aos 11 anos para proteger a fortuna da família. Demasiados genros e filhos não é muito aconselhável.
Mariana nem aos onze anos tem vocação religiosa. Dias antes de ser enviada para o convento, ela e irmã, enterram o Sto António da avó de cabeça para baixo para que este lhes traga o amor da sua vida. Muitos anos depois Mariana aperceber-se-á que o Sto António fez o seu trabalho, mas não da forma mais óbvia.
Sendo uma mulher inteligente, Mariana encontra no convento uma liberdade intelectual que lhe permite evoluir de uma forma que não lhe seria permitido fora do convento. Rapidamente encontra amigas, que sempre lhe serão leais, sem julgar as opções que faz na vida.
Em plena guerra da restauração a vida no convento não é tão fechada como em tempos de paz. Mães, esposas ou filhas de nobres são enviadas para o convento, não para se tornarem freiras, mas sim para ficarem protegidas.
Mariana é uma jovem mulher cheia de vida e dada a paixões sem limite. Quando as duas irmãs mais novas, Catarina e Peregrina (esta ainda bebé) são enviadas para o convento, Mariana dedica-se a Catarina de alma e coração. Quase sucumbe à sua morte. É ainda num estado meio sorumbático, devido à morte de Catarina, que aos 26 anos, vê pela primeira vez Noel Bouton de Chamilly, soldado francês a lutar por Portugal.
Noel e Mariana apaixonam-se rapidamente e de uma forma absurda correndo todos os riscos necessários para viver o seu amor.
Rapidamente este amor deixa de ser secreto e Noel é enviado de volta a França. Para Noel esta é uma saída para um amor que já o sufoca. Mariana não é comedida no dar e receber. Vive para esse amor, para os encontros fortuitos, para as noites de amor.
As cartas de amor que escreve a Noel são publicadas em França e são um enorme sucesso. O Amor, a desesperança, a beleza que nelas existe alcançam um enorme sucesso e correm mundo enquanto Mariana continua no convento, à espera da vida, do amor, da felicidade.
Um livro fantástico. Mais um livro sobre Portugal e Portugueses escrito por estrangeiros. Mariana é uma personagem fascinante e tão pouco conhecida por cá. Os nossos são sempre pouco acarinhados. Gostei imenso de ler o livro, aprendi imenso e fiquei cheia de curiosidade relativamente às Cartas….
Boas leituras
Mariana nem aos onze anos tem vocação religiosa. Dias antes de ser enviada para o convento, ela e irmã, enterram o Sto António da avó de cabeça para baixo para que este lhes traga o amor da sua vida. Muitos anos depois Mariana aperceber-se-á que o Sto António fez o seu trabalho, mas não da forma mais óbvia.
Sendo uma mulher inteligente, Mariana encontra no convento uma liberdade intelectual que lhe permite evoluir de uma forma que não lhe seria permitido fora do convento. Rapidamente encontra amigas, que sempre lhe serão leais, sem julgar as opções que faz na vida.
Em plena guerra da restauração a vida no convento não é tão fechada como em tempos de paz. Mães, esposas ou filhas de nobres são enviadas para o convento, não para se tornarem freiras, mas sim para ficarem protegidas.
Mariana é uma jovem mulher cheia de vida e dada a paixões sem limite. Quando as duas irmãs mais novas, Catarina e Peregrina (esta ainda bebé) são enviadas para o convento, Mariana dedica-se a Catarina de alma e coração. Quase sucumbe à sua morte. É ainda num estado meio sorumbático, devido à morte de Catarina, que aos 26 anos, vê pela primeira vez Noel Bouton de Chamilly, soldado francês a lutar por Portugal.
Noel e Mariana apaixonam-se rapidamente e de uma forma absurda correndo todos os riscos necessários para viver o seu amor.
Rapidamente este amor deixa de ser secreto e Noel é enviado de volta a França. Para Noel esta é uma saída para um amor que já o sufoca. Mariana não é comedida no dar e receber. Vive para esse amor, para os encontros fortuitos, para as noites de amor.
As cartas de amor que escreve a Noel são publicadas em França e são um enorme sucesso. O Amor, a desesperança, a beleza que nelas existe alcançam um enorme sucesso e correm mundo enquanto Mariana continua no convento, à espera da vida, do amor, da felicidade.
Um livro fantástico. Mais um livro sobre Portugal e Portugueses escrito por estrangeiros. Mariana é uma personagem fascinante e tão pouco conhecida por cá. Os nossos são sempre pouco acarinhados. Gostei imenso de ler o livro, aprendi imenso e fiquei cheia de curiosidade relativamente às Cartas….
Boas leituras