12
Out10
Judeu 2357, de Vasco Ribeiro
Patrícia
Quando um homem é reduzido a um número, o que resta da sua humanidade?
As portas abriram-se. Primeiro os mortos, depois os loucos e por fim, nós, os tristes, que a todo o custo queríamos ficar vivos. Pareciámos formigas que seguem sempre a que está à frente. Dei um punhado de passos e já me encontrava noutro vagão. Toda a gente falava em Theresienstadt, talvez a nossa última morada. Num acto de desespero, pessoas, agrediam os guardas só para morrerem, pois não aguentavam mais aquela loucura.
Eis um livro que está quase, quase a chegar às livrarias. O primeiro deste escritor. Ainda voltarei a este livro aqui blog para uma opinião mais personalizada, para uma critica "à séria". Já o li, em versão conto e em versão um pouco mais alargada mas ainda não li a versão final, a versão livro.
Mas não posso deixar de fazer um pouco de publicidade a este "Judeu 2357", um livro improvável (ou nem tanto) para quem conhece o Vasco. Um tema difícil, mas interessante.
Garanto-vos que se lê bem.