Jánão dá para ignorar que é quase Natal, não é?
Eu tento esquivar-me ao Natal o mais que posso. Há anos que o Natal deixou de ser uma época feliz. Acho que já nem ambiciono por essa felicidade, bastava-me alguma paz. Este ano vai ser ainda um bocadinho mais difícil que nos outros anos. Mas isso não significa que tenhamos que nos deixar levar pela tristeza. Está quase na altura de enfeitar a casa (depois de dia 8, senhores, depois de dia de Nossa Senhora da Conceição, ok?) coisa que não sei como vou fazer com 2 gatos em casa. Pois é, a família aumentou e agora, não tenho apenas o ZéGato, esse bicho que aparece no topo deste blog, mas também uma irmã dele, a Miss Black, que se mudou recentemente cá para casa. Talvez vos conte esta história nos próximos dias. Hoje não me apetece.
Na verdade hoje só passei cá (mentira, estou a trabalhar - há quem trabalhe nos feriados - e este post foi agendado, coisa que deveria fazer mais, eu sei) para vos lembrar (como se precisassem disso) que o melhor presente do mundo são livros. Ou coisas relacionadas com livros. A grande maioria das pessoas gosta. Portanto a primeira coisa que têm a fazer é pensar nas pessoas a quem vão oferecer um presente e considerar a quem podem oferecer um livro. Não tem que ser um romance, há toda uma panóplia de livros que podem ser oferecidos. Com a vantagem que podem ser oferecidos a homens (é tão difícil oferecer presentes a homens).
Livros de receitas, por exemplo. São um bocado caros, é certo, mas podem ser uma opção. E não se esqueça que há sempre um alfarrabista onde podem comprar algum que foi um presente de Natal que alguém não quis,
Livros de banda desenhada. Agora chamamos-lhes Graphic Novels mas basicamente é a mesmo coisa a que chamávamos BD ou quadrinhos (influência brasileira de onde nos chegava a maioria das revistas neste formato). E há coisas maravilhosas neste formato. Umas mais caras, outras perfeitamente acessíveis. Histórias brutais. Histórias bonitas.
Não ficção. Ensaios, análises da actualidade, livros de História ou de Política.
Há imensos livros de comediantes. E é sempre bom oferecer riso.
Biografias. São na sua maioria caras, é certo, mas ficam bem em qualquer estante. E alguém que não gosta de ler pode gostar de ter na estante a biografia do seu músico ou pintor favorito.
Poesia. Contos. Romances.
Ninguém me convence que não há um livro para cada pessoa.