02
Jun13
Feira do Livro 2013
Patrícia
Acabei de chegar da feira do livro. O entusiasmo este ano não era enorme mas à medida que se aproximava o dia marcado a expectativa crescia. Aliás os inúmeros posts com as compras planeadas e efectuadas que a maioria dos bloggers insistiu em fazer ajudaram à festa.
E hoje lá fui. E tenho várias coisas a comentar.
As barraquinhas dos alfarrabistas continuam a ser as minhas preferidas. Claro que ir lá ao sábado à noite e tendo a feira começado há mais de uma semana não é o mais inteligente. Mesmo assim consegui trazer dois livritos a preços simpáticos. Na realidade um deles (da Rosa Lobato de Faria) que comprei por 5 euros está à venda novo (em versão de bolso) a pouco mais desse valor. Mas, nem sei bem porquê, já se tornou uma tradição comprar os livros da Tia Rosinha nos alfarrabistas da feira do livro.
Trouxe também a 3 euros um livro que quero ler há bastante tempo: "O Adeus Princesa", da Clara Pinto Correia. Para este as expectativas são baixas mas gosto do título e tenho alguma curiosidade em ler um livro desta autora.
Para além disso aproveitei o desconto da feira para comprar o livro da Maria João Lopo de Carvalho, "A Marquesa de Alorna", em livro de bolso.
Mas continuo a não gostar das praças das grandes editoras. Ou melhor da praça da LEYA que aquilo é uma confusão do pior, toda a gente se empurra, um barulho que não se pode e ainda tive que levar com um misto de mornas (que adoro) e de música pimba (juro que dava para fazer bailarico) que me irritou solenemente.
Tirando os alfarrabistas não acho as promoções da feira assim tão boas a não ser que se vá lá na hora H. O que nem sempre é fácil. infelizmente começo a trabalhar às 8h da manhã, pelo que ficar em Lisboa até às 10h da noite implica chegar a casa por volta da meia-noite - e ser um zombie no outro dia. E ao fim de semana não há (acho) hora H.
Tivemos também a triste ideia de lá ir jantar. As bifanas tinham acabado e a pita shoarma estava intragável, salgadíssima e trazia batalha palha lá enfiada (???!!!). baghhhh, um nojo.
Salvou-se a ginjinha (não dá para estragar, certo?) e a companhia.
E sendo sábado à noite não seria de haver umas actividades? Sei lá, umas sessões de autógrafos, qualquer coisa que animasse a feira? Nada planeado para a noite. Digo eu, que tenho mau feitio, que fazia falta.
Mas apesar de tudo adoro a feira do livro, passear entre livros e gente que gosta de livros.
Parabéns aos livreiros e a todos os que lá trabalham. Não deve ser fácil aturar as gentes que por lá passam e, a um sábado à noite, ainda distribuir simpatia.