Direitos dos leitores (parte 12): Esquecer o que se leu
Quem nunca, não é?
Quem nunca se viu na circunstância de já ter lido aquele livro e não se lembrar nem do principio, nem do meio, nem do fim?
Eu confesso, acontece-me muitas vezes. Claro que me acontece especialmente com livros que só li uma vez e há muito tempo ou com livros que não me marcaram especialmente.
Sempre ouvi dizer (qualquer coisa como) que o que realmente aprendemos é aquilo que sabemos depois de nos esquecermos do acessório.
Acho que com os livros é mais ou menos o mesmo: os importantes são aqueles que ficam. E na verdade não precisamos lembrarmo-nos da história com todos os pormenores... mas se nos lembrarmos do que sentimos quando os lemos ou de uma ou outra passagem mais especial é suficiente. Pelo menos para mim é.
Já vos aconteceu começar a ler um livro para rapidamente descobrir que já o tinham lido? Não é muito comum (tendo a lembrar-me do título ou do autor) mas já me aconteceu.
Esta é uma das razões pelas quais vou mantendo este blog: guardar um registo que, em apenas alguns minutos, me leve de regresso ao momento em que li o livro.
Não gostar do livro que toda a gente gostou
Mudar de opinião acerca de um livro
Ler em vários formatos e línguas
Ler na diagonal ou saltar parágrafos/páginas