04
Fev11
Booking Through Thursday, de 03 de Fev.
Patrícia
I am paraphrasing from a friend’s Facebook wall her question:
“How would a teen-age boy who is going to work with his hands ever use Literature of England in his work?”
“How would a teen-age boy who is going to work with his hands ever use Literature of England in his work?”
The age-old “How am I going to use this in real life?” question. How would you answer it?
Para mim esta questão (devidamente adaptada à realidade Portuguesa) não é assim tão simples.
Ou seja: Como é que estudar uns Lusíadas ou uns Maias se traduz em algo positivo e util na vida adulta/profissional?
Bem, por um lado, o saber não ocupa lugar, a cultura é importante e sempre útil, qualquer que seja o destino profissional do adolescente em questão. Não se lê apenas para saber e aprender e por obrigação. Lê-se por prazer, principalmente, tudo o resto (e é muito) é bónus.
Depois há a vantagem de, com este género de literatura, se aprender história. E aprender-se da forma mais gira, que é lendo.
Por outro lado não se fomenta o gosto pela leitura com este tipo de obras. Com algumas excepções, ninguém se apaixona pela leitura com uns Maias. E isso seria o fundamental para que, um dia, o dito adolescente, lesse as tais obras por opção e não por obrigação.
Se fosse eu a escolher optaria por obras mais atractivas, mais fáceis, obviamente bem escritas mas que apelassem ao gosto pela leitura e não que conseguissem que grande parte das crianças fechasse os livros para sempre.