09
Ago11
A Mentira Sagrada, Luís Miguel Rocha
Patrícia
Será que Jesus foi mesmo crucificado?
Terá tudo acontecido como a Bíblia descreve?
Na noite da sua eleição para o Trono de São Pedro, o Papa Bento XVI, como todos os seus antecessores, tem de ler um documento antigo que esconde o segredo mais bem guardado da História - a Mentira Sagrada.
Em Londres, um Evangelho misterioso na posse de um milionário israelita contém informações sobre esse segredo. Se cair nas mãos erradas pode revelar ao mundo uma verdade chocante.
Rafael, um agente do Vaticano, é enviado para investigar o Evangelho... e descobre algo que pode abalar não só a sua fé mas também os pilares da Igreja Católica.
Que segredos guardará o Papa? E que verdade esconde o misterioso Evangelho?
As verdades chocantes, capazes de abalar as fundações da igreja católica não são nem tão chocantes, nem tão avassaladoras como seria de esperar. Parece-me que Luís Miguel Rocha quer vencer em todos os campos, quer os leitores que estão ávidos de escândalos anti-igreja e quer manter os leitores que têm fé mas que não são extremistas (sim, que esses nunca os teve, a não ser se pensar que qualquer má publicidade é boa).
Acho que vou fazer uma pausa (grande) dos livros deste escritor.
São de leitura fácil mas demasiados confusos, demasiados personagens (com nomes bastante conhecidos) e pontos de vista a ponto de às tantas não sabermos o que raio se está a passar. Isto poderia ser bom, mas efectivamente torna-se um ponto negativo. Mas fiquei com saudades de ler um bom policial.
Li algures uma comparação entre este livro e o "Evangelho segundo Jesus Cristo" do José Saramago e fiquei surpreendida. Eu não sou fã de Saramago, já o disse neste blog várias vezes, mas acho ridículo compará-lo a Luís Miguel Rocha. Só em sonhos LMR se pode comparar a Saramago, e isto nem sequer é uma crítica. São escritores em patamares tão diferentes e com estilos tão diferentes que nem vale a pena falar nisso.
Acho que vou fazer uma pausa (grande) dos livros deste escritor.
São de leitura fácil mas demasiados confusos, demasiados personagens (com nomes bastante conhecidos) e pontos de vista a ponto de às tantas não sabermos o que raio se está a passar. Isto poderia ser bom, mas efectivamente torna-se um ponto negativo. Mas fiquei com saudades de ler um bom policial.
Li algures uma comparação entre este livro e o "Evangelho segundo Jesus Cristo" do José Saramago e fiquei surpreendida. Eu não sou fã de Saramago, já o disse neste blog várias vezes, mas acho ridículo compará-lo a Luís Miguel Rocha. Só em sonhos LMR se pode comparar a Saramago, e isto nem sequer é uma crítica. São escritores em patamares tão diferentes e com estilos tão diferentes que nem vale a pena falar nisso.