87ª Feira do Livro de Lisboa
(sniff, sniff, cheira a farturas....)
Sim, já fui à feira, já bebi ginjinha e já comprei livros. Já fui à feira acompanhada e já fui sozinha. Fiz todas as compras quando fui sozinha. Comprei num alfarrabista o "O Ano da morte de Ricardo Reis" de José Saramago porque é um dos poucos livros de Saramago que não tenho e há quem diga que é o melhor dele. Comprei na barraquinha da Teodolito o "A Teoria dos Limites" da Maria Manuel Viana porque é um dos meus livros favoritos e não tinha nenhum exemplar meu e comprei Noite e Dia, da Virgínia Woolf na Relógio D'água porque me apeteceu.
Quando fui à feira sozinha não havia por lá escritores e havia espaço, muito espaço. Gosto de andar assim, à vontade. Confesso, aqui que ninguém nos ouve, que gosto tanto de ir à feira com o pessoal dos livros como de ir assim, sem tempo marcado nem conversas.
O melhor da feira este ano? Para além dos livros? As tertúlias com os escritores que acontecem no espaço da 20|20. É sempre um prazer ouvir o Ricardo Duarte à conversa sobre livros e só não vou todos os dias porque não posso. Fui no primeiro dia, ouvir o Pedro Vieira e espero ir ouvir o João Reis e Patrícia Reis. E, se conseguir, a Dulce Maria Cardoso. E espero ouvir todas as conversas em podcast (espero que seja divulgado nesse formato).
O pior da feira? A comida e o café em copo de chocolate. De quem foi a triste ideia de inventar café em copo de chocolate? Eu sei que, por um miserável minuto, me passou pela cabeça de que podia ser interessante mas passou-me depressa.