Num mundo apressado e cada vez mais feio como o que vivemos é importante (assim a nível de fundamental/sobrevivência) encontrar a beleza das coisas pequenas.

Começamos já a discutir o tempo que passamos agarrados às redes sociais que são coisas que nos consomem a concentração e a energia mas que não largamos, como bons viciados. Como se só existíssemos online, precisamos do reconhecimento da existência validado por estranhos que intuímos (erradamente) conhecer, insistimos em pertencer a um grupo que nos limita o mundo ao contrário do que julgamos - vivemos numa bolha mas convencemo-nos de que nessa bolha cabe o mundo inteiro quando é apenas uma fracção (e cada vez mais pequena) desse mundo. Não estou a fazer a apologia do "não às tecnologias", até porque hoje venho fazer uma sugestão que apenas as tecnologias nos proporcionam, esta introdução é apenas um comentário, um que inclui uma certa auto-censura.

Cheguei tarde a este podcast mas tornou-se nos últimos tempos num dos meus favoritos. A beleza das Pequenas Coisas, de Bernardo Mendonça, recomeçou numa nova temporada com Capicua, uma mulheraça, numa conversa longa, com tempo, numa conversa importante, interessante e que vale a pena ouvir.