A Noiva Judia, de Nuno Nepomuceno
Há vários anos que o início do ano é sinónimo de reencontro com Afonso Catalão nas páginas de um livro. Este será o último ano com essa tradição já que este livro será o último da série. Confesso-vos que sinto um misto de tristeza e de alegria com isso. Tristeza porque, bem, nós leitores sentimos verdadeira afeição pelos personagens dos livros de que gostamos. Alegria porque vai ser bom chegar ao fim da saga e porque quero saber o que o Nuno vai escrever depois disto.
Os livros (e alguns amigos comuns) trouxeram o Nuno à minha vida (as nossas vidas tocam-se de tal forma que até é estranho não nos termos conhecido antes) e tem sido um privilégio tê-lo como amigo (um privilégio maior do que aquilo que podem imaginar porque este moço é das melhores pessoas que conheço apesar de algumas das mensagens que trocamos serem variações de "quantos mataste hoje?" e de haver uma morte neste livro que não sei se lhe consigo perdoar.... - é basicamente a única coisa que sei para lá da sinopse, não pensem que tenho mais informações que vocês). Vê-lo crescer como escritor tem sido giro e nunca deixo de sentir uma pontinha de orgulho mas isso não me impede de querer vê-lo continuar a evoluir, a impor-se como o escritor que é e a ter a coragem de avançar para novas histórias, crimes e mortes.
Apesar de o livro só sair no dia 20 de Janeiro, já está em pré-venda e trará um autógrafo a quem o comprar dessa forma.
O corpo de um homem espancado até à morte é encontrado numa praia deserta. O cadáver pertence a um escritor, presente na cidade para assistir à antestreia da adaptação cinematográfica do seu livro mais famoso.
Na mesma noite, um jovem confessa o homicídio, mas é nesse momento que uma questão se coloca: por que motivo as provas recolhidas apontam para que seja inocente? O mistério adensa-se quando a noiva da vítima, uma colecionadora de arte com os seus próprios planos, decide vir a público. Ela tem algo a dizer, mas poderá estar implicada?