ponto de situação
As últimas semanas não têm sido fáceis... e olhem que não sou exigente com a definição de semana fáceis. Por mais estranho que pareça nas semanas mais complicadas as minhas leituras tendem a não sofrer muito. Acho que tem a ver com a minha necessidade de passar, nem que seja alguns minutos, a pensar em algo que não a realidade. Continuo a ler o Gente Independente mas a velocidade de caracol. A principal razão é que sendo um livro grande não dá jeito nenhum lê-lo no sofá ou na cama. Chego ao fim do dia e preciso desligar luzes, aproveitar o silêncio e isso não combina com livro físico mas combina muito bem com ereader. Estou a gostar mas acho que não se vai tornar um "livro da vida". Gosto da escrita que tem uma capacidade rara para nos transportar para aquele país, para aquela época, para aquela história cinza e sem felicidade. A primeira parte foi demasiado lenta e ainda não consegui criar empatia com as personagens. A segunda parte começa a mudar isso e estou com algumas expectativas.
E com "semana difícil" o que combina mesmo bem é um livro de leitura rápida e leve. No fim de semana li o "A Paciente Silenciosa" de Alex Michaelides e agora vou lendo "Areias Movediças" de Arne Dahl. Policiais sangrentos são sempre uma óptima hipótese para limpar a cabeça.
O "Fear the sky" é um caso paradigmático. Estou a gostar bastante mas adormeço ao fim de 10 minutos, o que é óptimo já que tenho alguns problemas de sono mas péssimo para a progressão da leitura.