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Ler por aí

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29
Nov16

Natal 2016 - Sugestões livrescas #1

Patrícia

Aposto que todos os leitores desde blog têm uma listinha de desejos para o Natal e que as primeiras entradas são livros. Acertei?

Vocês contem-me tudo. Que livros gostavam de receber? Que pistas andam a lançar para que os vossos pais, amigos e afins saibam que livros vocês querem muito?

Há tanta coisa boa por aí...

A minha lista de desejos aumenta todas as semanas quando oiço o podcast da Biblioteca de Bolso. E confesso que neste momento quero muito este livro..

as benevolentes.jpg

 

 

 

 

 

26
Nov16

Vamos todos à apresentação do livro do Nuno?

Patrícia
21
Nov16

anda uma pessoa a defender as editoras portuguesas para isto

Patrícia

Vou (tentar) encher-me de paciência mas tenho que dizer que tenho pavio (muito) curto nestas situações.

Passo a explicar.

Gosto muito do Richard Zimler. Apesar de admirar imenso a pessoa falo, obviamente, do escritor de livros como "O último Cabalista de Lisboa", "Meia-noite ou o Princípio do Mundo" ou "À procura de Sana". Sou fã do escritor e tenho quase todos os seus livros em formato físico.

Vocês já sabem que eu sou fã de ebooks e, acho que já o disse por aqui, a minha mãe só lê ebooks pelo que tento comprar todos os livros que ela pode gostar em tal formato. Ora a minha mãe também é fã do Richard Zimmer pelo que comprar o "O Evangelho segundo Lázaro" em formato electrónico é uma excelente ideia.

Fiquei um bocadinho surpreendida quando me apercebi que, existindo o ebook, o "O Evangelho segundo Lázaro" não estava à venda da Kobo Store. Fui ao site da Porto Editora e apercebi-me que o ebook só está disponível para "Wook reader".

Ok, para não ser injusta à partida enviei um email para a Porto Editora e recebi um email da WOOK (Ainda levei um "raspanete" por utilizar para a questão o email da editora e não da livraria como se o ebook não estive à venda no site da editora) e informar-me que, caso não seja epub ADE aquilo é mesmo só para ser lido através da app ou do computador. Ou seja, eu compro o ebook e não o posso ler no meu ereader, apenas no telemóvel ou no tablet.

Pessoalmente não gosto de ler no tablet, leio no telemóvel apenas como complemento e a minha mãe lê apenas no ereader.

Conclusão?

Omiti todos os palavrões que me apeteceu escrever apenas por respeito ao escritor. Não vou comprar  nem o livro físico nem o ebook porque ainda espero arranjar uma forma da minha mãe conseguir ler este livro (depois de toda a publicidade que fiz, vou ficar muito lixada se não o conseguir). E porque sei que vou continuar a ler o Zimler (ainda o mês passado comprei finalmente o "A sétima porta" e tenho esse, o Goa ou o guardião da Aurora e Os Anagramas de Varsóvia para ler).

Mas ainda gostava que me explicassem a lógica macaca da Porto Editora...

 

update e resumo:

Tentei comprar um ebook da porto editora através do seu site, não havia no formato que queria e tentei confirmar com eles que assim era. O pessoal das informações ao cliente resolve não me responder e pedir ao pessoal da Wook para o fazer. Como a Wook só vende para a sua própria aplicação é essa a informação que me dão. Eu acabei por saber pelo Twitter (e por causa deste post) que o ebook se encontra à venda em epub no site da Bertrand que também é, obviamente do grupo porto Editora. Estes gajos existem?

isto é só gente maluca não é? Obrigada Mafi.

13
Nov16

A célula adormecida, de Nuno Nepomuceno

Patrícia

 

A célula adormecida.jpg

Caríssimo Nuno, desculpa lá, mas tinhas mesmo, mesmo que fazer isso? Estou farta de te dizer que te acho "demasiado boa pessoa" mas depois de ler este livro, vou repensar essa opinião. Já te insultei em pensamento (não se faz, Nuno, não se faz) e até já to disse (mais ou menos pessoalmente) mas agora fica aqui o meu protesto, oficial. 

 

Depois da Trilogia Freelancer, em que nos apresentou um herói a que chamei carinhosamente "pseudo-totó", o escritor trouxe-nos um protagonista (dificilmente se lhe poderá chamar herói) muito mais complexo que, apesar de ainda manter um lado dócil e amoroso (acho que essa é uma característica do Nuno Nepomuceno e é a parte dele que empresta sempre aos seus personagens), vive atormentado pelo passado e pelas suas próprias decisões. Assim é Afonso Catalão, um homem que só no finalzinho deste livro se dá verdadeiramente a conhecer. Diana, uma jornalista com quem, definitivamente não me quereria cruzar nas estradas de Lisboa (detesto chico-espertos ao volante), é uma personagem apenas um pouco menos interessante que Afonso, mas a verdade é que passei mais de metade do livro com vontade de esbofetear esta palerma.

Depois há personagens com quem criei empatia imediata.  Por vezes, personagens com quem o autor não é nada simpático...

Dois acontecimentos dão o pontapé de saída para esta história. Na noite das eleições legislativas, futuro primeiro-ministro de Portugal é encontrado morto. Constança, a viúva, insiste que se trata de homicídio e não de um suicídio como parece à primeira vista. No parque Eduardo VII a bandeira Portuguesa é substituída pela do Daesh ao mesmo tempo que um ataque suicida acontece em pleno Marquês de Pombal.

Se e como os acontecimentos estão relacionados é aquilo que os leitores do "A célula adormecida" irão descobrir.

Um dos grandes dramas deste tipo de livro é a necessidade de "impingir" ao leitor uma enorme quantidade de informação, sem que isso pareça falso, deslocado ou simplesmente pedante. Consegui não revirar os olhos nestas partes (coisa que costumo fazer neste tipo de livro que me dá muita informação que já conheço e onde é uma seca procurar a parte que não sei) e admito que achei bastante interessante toda a informação sobre a religião muçulmana. Uma chamada de atenção para as ultimas páginas do livro onde o autor nos fala do que é verídico e do que é romanceado ou adaptado por questões literárias (é sempre das partes que mais gosto).

Gostei de ler este livro, de perceber a evolução do Nuno, quer no tipo de personagens, quer na transmissão de informação em massa e destaco, acima de tudo, a seriedade e o respeito com que (sei que) o Nuno trata de todos estes assuntos, sensíveis e tão atuais.

07
Nov16

Sanderson e outras considerações

Patrícia

Stormlight 3.jpg

 

Óbvio que tinha que ir ouvir o Brandon Sanderson. Óbvio. Mistborn, Stormlight Archives. Cosmere. Dificilmente voltarei a ter a oportunidade de o ouvir e devo dizer que foi óptimo.

Para além da companhia (melhor combinado não tinha sido tão fácil encontrarmo-nos)  é sempre um privilégio ouvir um escritor que dá tanta importância aos seus leitores e que é um "cromo" (no melhor sentido da palavra) tão grande. Respect

Não fiquei para a foto e autógrafo por vários motivos. A fila era enorme, esperar uma ou duas horas por uma assinatura não é para mim, amanhã tenho um dia cheio e complicado e não podia esticar a corda...

Mas enquanto vinha para casa vinha não pude deixar de pensar em várias coisas.

(e aqui vem a incoerência do costume).

O evento foi organizado pela editora portuguesa do autor, a Saída de Emergência. 

Ora, não é novidade para quem me conhece que a divisão dos livros que a saída de emergência faz é algo que me irrita solenemente. Não acho aceitável que dividam um livro, o vendam (quase) ao dobro do preço e ainda por cima só publiquem a segunda parte meses depois da primeira.

Por outro lado passo a vida a defender as editoras Portuguesas e, como leitora, sinto-me responsável por fazer a minha parte - comprar os livros. 

Nesta sessão - organizada pela editora portuguesa que editou 3 livros (a saga mistborn original) - falou-se de tudo. A voz foi dada aos leitores que falaram de todas as séries do escritor . E a verdade é que pouco se falou da saga Mistborn. 

A maioria dos fãs (pelo menos foi isso que me pareceu) tinha versões em inglês dos livros e não vi muita gente a comprar livros - e a maioria pegava no livro em Inglês. 

A verdade é que editar um livro do Brandon Sanderson deve ser um pesadelo do caraças. Cada livro é enorme, a tradução é difícil e o preço final tem mesmo que ser alto. Eu juro que percebo o porquê de dividirem o livro às metades. Percebo a tentação de equilibrar o custo e lucro (sim, eu espero que tenham lucro). 

Não sei é se isso resulta...

O Sanderson tem inúmeros leitores fiéis... só que esses leitores não esperam por uma tradução em Português. O livro em Inglês, barato, em formato físico ou ebook, serve-lhes maravilhosamente. E esse está disponível imediatamente.

Os fãs - esses que pagariam bastante para ter uma edição de luxo do livro de culto - querem ler todos os livros do escritor. Agora. A série Mistborn é de 2006 - 2008 e só foi editada cá quase 10 anos depois. Os geeks da fantasia já a conheciam, já tinham lido e já andavam a navegar por Cosmere antes da editora portuguesa começar a publicar a série.

A maioria dos miúdos tão tem dinheiro para comprar um livro por 25 euros e mesmo que tenha prefere comprar os livros em segunda ou terceira mão no facebook, comprar (ou sacar) o ebook. E ninguém que leia um dos livros do Sanderson e goste, resiste a ler mais.

Além disso, depois de nos habituarmos a ler numa língua torna-se mais fácil continuar a ler nessa língua. 

Portanto, gostava imenso de ter números reais e saber se efectivamente editar estes livros por cá compensa. Porque sinceramente tenho muitas dúvidas.

E depois começo a sentir a consciência pesada e a achar que ainda devia comprar o Hero of Ages em Português. Porque, mal ou bem, a SdE é a única a publicar fantasia em Português e isso é importante. 

Arre, que devia ter ficado em casa hoje...

 

06
Nov16

Curtas #7 (2016): Eu e os escritores

Patrícia

Não gosto especialmente de conhecer os escritores que gosto de ler. Não me levem a mal, simplesmente gosto de separar o escritor da pessoa. Ainda assim, tenho conhecido imensos nos últimos anos, muito por causa da Roda dos Livro ou da Comunidade de leitores mais fixe de Lisboa e arredores. Nem sempre gostei de conhecer as pessoas que escrevem os livros e confesso que, às vezes, isso estraga-me a leitura. Felizmente as surpresas têm sido em número superior e confesso que é muito difícil não admirar pessoas como a Maria Manuel Viana, a Patrícia Reis, o Richard Zimler ou Afonso Cruz. É impossível não ficar fascinada a ouvir o Zink, a Dulce Maria Cardoso ou o Peixoto. Ouvir a Hélia Correia, o João de Melo, a Teolinda Gersão ou Lídia Jorge é um privilégio do outro mundo. E depois há aqueles de quem nos sentimos mais próximos, com quem até trocamos picardias no facebook ou aqueles de quem até nos tornamos amigos e de quem temos um orgulho do caraças. Esses são os mais especiais, claro e torna-se impossível ser imparcial quando lemos um livro deles. Mas não faz mal, que se lixe a imparcialidade, a amizade é tão mais importante. 

Acho que amanhã é a primeira vez que vou ouvir um escritor só porque sim. Porque gosto imenso dos seus livros e ele vem cá a Portugal e nunca terei oportunidade de o ouvir de outra forma (na verdade, ouço sempre as suas aulas aqui mas vocês percebem o que quero dizer).

Amanhã vou ouvir o Brandon Sanderson e se tiver oportunidade de lhe dizer alguma coisa é: "What the hell are you doing here instead of being writing Stormlight Archives 3???"

 

03
Nov16

Desde a Sombra, de Juan José Millás

Patrícia

desde a sombra.jpg

 A premissa é simples: um homem, que nada tem, para não ser apanhado a roubar, acaba por (num centro comercial) se enfiar dentro dum armário. Esse armário é levado, com o nosso protagonista lá dentro, para uma casa onde vive uma família. E, só porque sim, esse homem continua a viver nessa casa, num armário, sem que ninguém saiba. Uma espécie de fantasma que, ainda por cima, arruma a casa toda e faz o jantar enquanto a família está fora.

 

150 páginas que contam esta história, que podia ser divertida só que não é, chega a ser angustiante, que podia ser simples, mas que de simples não tem nada. 150 páginas que contam uma história que não cabe em 150 páginas. Ou melhor, que só lá cabe porque o escritor é um génio com as palavras e que condensou a coisa de tal forma que deve ser impossível retirar uma frase deste livro sem desvirtuar a história.

n formas de escrevermos sobre este livro mas se escrevermos sobre todas arriscamo-nos a escrever mais do que estas 150 páginas. Por isso apenas vos falar do que mais me impressionou.

Logo nas primeiras páginas percebemos que toda uma outra realidade se passa na cabeça do protagonista. Paralelamente à vida real, uma vida vazia de gente e sucesso, este homem, na sua cabeça e de uma forma absolutamente consciente, mantém uma conversa com um jornalista. Ao mesmo que tempo que vive, imagina-se num programa de televisão a dar uma entrevista onde vai contando pormenores do seu dia a dia ou simplesmente histórias do passado. O público imaginário reage, as audiências sobem ou descem consoante o interesse da conversa, às vezes há até a necessidade de apimentar a coisa. Aquelas conversas imaginárias são fantásticas - e atenção, em nenhum momento do livro o homem acredita serem reais, ele está sempre consciente de que aquele homem, aquele programa de televisão, é uma criação sua, que só existe na sua cabeça.

Ao longo da leitura pensei várias vezes "deve ser extremamente cansativo viver na cabeça deste homem" mas a verdade é que é extremamente cansativo viver na maioria das nossas cabeças. Calma, eu não tenho amigos imaginários nem me imagino a ser trending topic por contar promenores escabrosos da minha vida... mas a verdade é que é inevitável, após ler este livro, pensar no mundo, às vezes ligeiramente diferente da realidade, que existe apenas dentro de nós e como temos a capacidade de fugir da realidade para um mundo só nosso.*

 

Mais um livro que recomendo sem reservas.

 

*ok, acredito que estejam agora convencidos que eu sou completamente maluca, um caso de estudo da psiquiatria, mas calma, isto é tudo teoria e literatura. A mente humana fascina-me.

03
Nov16

As viúvas de Dom Rufia, de Carlos Campaniço

Patrícia

As viúvas de dom Rufia.jpgQue livro surpreendente, este.

Carlos Campaniço leva-nos, mais uma vez, numa viagem ao Alentejo, na companhia de personagens inesquecíveis. 

Um homem, Firmino Pote, mais conhecido por Dom Rufia, é encontrado morto. Ora, o nosso Dom Morto foi criado por uns tios (Maria Teresinha e Homero Dente D'Alho) que por muito bem lhe quererem sempre lhe desculparam os disparates (aqueles que lhe deram, por exemplo, a alcunha de Dom Rufia).

Tudo se complica quando, ao velório, chega uma mulher que se diz viúva do morto. E mais, essa mulher, desconhecida na aldeia de Dom Rufia,  diz ter recebido a comunicação da morte através duma carta escrita por Homero Dente D'Alho dias antes do assassinato. 

Ora, está dado o mote para o livro. O tio, passa a velório no xelindró (exigem-lhe, obviamente, algumas explicações, chega a ser suspeito, afinal anunciou a morte antes dela acontecer) enquanto a tia vela o morto na companhia das sucessivas viúvas que vão aparecendo... e de Armindinho Costureirinha.

Afinal, Quem matou Dom Rufia? Porquê? 

Quem foi este homem com "viúvas" (sim, no plural) que não arredam pé do velório mais divertido da história da literatura mesmo depois de se saberam enganadas? 

E não me posso esquecer de Juan de los Fenómenos, um chileno que percorre o alentejo enquanto documenta fenómenos vários, desde um menino cujos olhos mudam de cor quando muda a estação do ano a um homem com o dom da ubiquidade. 

Divertido do princípio ao fim, este é um livro que nos deixa de bem com a vida. E ainda nos leva ao início do sec. XX, mostrando-nos pormenores deliciosos da vida rural alentejana. E, como a rir é possível falar de coisas sérias, Carlos Campaniço explora uma série de temas ao longo destas páginas. Seja a religião, a politica, os costumes das gentes ou simplesmente a capacidade de um homem se reinventar só pela força de vontade e de se perder pela bondade que não consegue evitar, este é, também, um livro de grandes temas.

E para mim, um bónus. Conheço boa parte daquelas terras, daquelas aldeias e vilas onde tudo aconteceu. Garanto-vos que me lembrarei sempre de Dom Rufia quando por lá passar.

Se tiverem oportunidade não deixem passar este livro. Este autor merece ser lido (Os Demónios de Alvaro Cobra é maravilhoso)

 

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