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Ler por aí

Ler por aí

31
Dez15

Breve História de 2015...em Livros

Patrícia

Dispara, eu já estou morto. Assim começou o 2015, na companhia do Anibaleitor porque em Janeiro Todos os dias são meus. Em Fevereiro Uma menina está perdida no seu século à procura do pai mas encontrou  O Osso da Borboleta enquanto desvendava Os segredos do Clube Bilderberg. Se nos encontrarmos de novo com O último Europeu Na montanha de Hitler, nos Reinos do Norte ou na Torre dos Anjos em Março ou já em Abril na Praça da Canção descobriremos O que não pode ser salvo no Império Final.

Maio foi um mês especial e ao som de Três pianos e outros exercícios  estive À espera de Moby Dick e acabei por encontrar O espião Português e a Espia do Oriente que me ensinou que Todos devemos ser feministas. Em Junho senti o Desamparo tive uma conversa e perguntei a Sara Gross que Cifra me permitiria fazer uma Viagem ao Coração dos Pássaros. Foi em Julho que o Desassossego da Liberdade  me fez recuperar Memórias Esquecidas.

Em Agosto Desci ao Poço da Ascenção onde descobri A Magia dos números para acabar n'A Praia mais longíqua onde se deu, afinal, O último Acto em Lisboa. Mas foi em Setembro que o Herói das Eras percebeu que Os Números que venceram os nomes  tornaram, em Outubro, toda a Gente Feliz com Lágrimas apesar da Confissão da Leoa de que tinha petiscado as Flores.

Em Novembro, As sombras da noite Branca apresentaram-me o Caçador do Verão que, em Dezembro, me contou A Verdade sobre o caso Harry Quebert  depois de Descobrir que estava morto Acabo 2015 numa Hora Solene de que vos falarei no próximo ano. Sejam Felizes e Boas leituras.

28
Dez15

Maratona Literária dos Reis

Patrícia

Vai ser uma estreia e confesso estar a fazer batota* mas é desta que participo numa maratona literária.

Vou ler o "A árvore das palavras", de Teolinda Gersão e o "Coro dos Defuntos", de António Tavares.

A árvore das palavras.jpgTavares.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

* O livro "A árvore das palavras" vai ser o livro discutido no próximo LEYA em grupo  pelo que ia lê-lo de qualquer forma. Se entretanto ainda não tiver terminado o "A hora Solene" do Nuno Nepomuceno, as páginas que faltarem também entrarão nesta maratona.

 

Maratona Literária.jpg

22
Dez15

Espírito de Natal ou simplesmente sem palavras

Patrícia

(Fiz-me pequenina ao ler isto. Para mim (para nós) enquanto leitora, enquanto pessoa isto deixa-me estarrecida. Não sei como ainda acontece, como se deixa uma criança sem acesso ao mundo, aos mundos todos que cabem dentro das letras, dos livros. Para ele as letras podem ter cheiro bom a comida, para mim têm cheiro a liberdade, a fuga da realidade, a futuro)

 

Não interessa as razões que o trouxeram aqui, à adolescência sem letras, sem histórias de dragões lidas antes de adormecer, sem livros de aventuras devorados, sem companhia de livros com cheiro a livros e a imaginação. Tem 16 anos e não sabe ler. E, não fosse o amor pela cozinha, talvez nunca verbalizasse essa vontade que eu sei que vai esmorecer face ao trabalho que o espera, à dedicação que é necessária, ao esforço de decorar letras, juntá-las até formarem palavras e textos com significado. Mas verbaliza. Várias vezes. A última naquele dia em que o revi e me olhou nos olhos e perguntou-me, sem cobranças, mas com um olhar profundo: "tu também não me vais ajudar a aprender a ler, pois não Liliana?". Eu, apenas mais uma igual a tantas que se importaram mas que não concretizaram, a tantas que se comoveram instantaneamente e depois foram-se esquecendo da promessa com o passar pesado dos dias e dos afazeres. Eu a ser mais uma , apenas mais uma, a não conseguir fazer qualquer diferença.
Depois os astros alinharam-se. Uma pessoa queria oferecer um presente solidário ao homem que mais ama e contactaram-me. O input era: "um presente que fizesse a diferença na vida de alguém". Eu, a medo, falei dele, dos seus olhos pretos como azeitonas e do seu desejo de aprender a ler. E a ideia de oferecer ao rapaz a oportunidade de aprender a ler, de um dia poder ler receitas e cozinhar ganhou forma e jeito de se concretizar. Depois apareceu a pessoa certa para o poder ensinar e, neste Natal ganhámos todos: ele, que em 2016 irá aprender a ler, a mulher que oferecerá ao marido um life makeover como não há memória, o marido que terá a oportunidade de mudar a vida de alguém e eu, especialmente eu, que já não serei também mais uma pessoa que tem pena mas não resolve, que se comove e segue em frente, que pára mas não age, que gostava muito mas não concretiza. 
 
Pólo Norte, no seu Quadripolaridades
15
Dez15

Tag - Confissões De Um Bibliófilo II

Catarina

1. Qual é o género de literatura que você se mantém longe? 

"Biografias" de "celebridades", qualquer género de livro que venha dentro de um saquinho com brilhantes ou que ofereça cenas com brilhantes, livros de blogs.

2. Qual é o livro que você tem na estante e tem vergonha de não ter lido? 

Vergonha, vergonha não tenho mas nunca li nada do Stephen King e até tenho na minha "pilha de livros por ler". Tenho de tratar disto.

3. Qual é o seu pior hábito enquanto leitor(a)? 

Comprar livros e não os ler, daí a "pilha de livros por ler" que cresce a maior velocidade do que lhe consigo dar leitura.

4. Você costuma ler a sinopse antes de ler o livro? 

Quase nunca, então desde que me juntei à Roda dos Livros passei a ignorar quase sempre as sinopses e a ter em atenção o que dizem os amigos rodistas. Costumo ler sim a primeira página...

5. Qual é o livro mais caro da sua estante? 

Talvez o “Afrodite” da Isabel Allende, capa dura todo bonito, acho que ainda foi comprado em escudos.

6. Você compra livros usados/em Alfarrabistas? 

Sempre!

7. Qual é a sua livraria (física) preferida? 

Na realidade as minhas livrarias físicas preferidas eram os alfarrabiastas que existiam em cada esquina ali no Saldanha, na Praça do Chile... os quiosques tb vendiam livros em 2ª mão e enquanto o meu irmão ia à caça das BDs eu tinha a minha lista de "livros por ler".

8. Qual é a sua livraria online preferida? 

http://www.bookdepository.com/ 

Pena mesmo é não terem livros de autores portugueses em português.

9. Você tem um orçamento (mensal) para comprar livros? 

Nop… 

10. Quem você "tagueia"? 

Quem quiser participar!

  

Quem criou a tag:* 

KarmaKayla: https://www.youtube.com/watch?v=EA-nl... 
Quem traduziu: * 

Inesbooks: https://www.youtube.com/user/InesBooks 

O último sítio onde vi esta TAG:

Eu vi mesmo aqui no blog o post da minha senhoria mas ela viu aqui:

Abstração Coletiva: https://www.youtube.com/watch?v=3_CV1ynS3Bg 

  

*informações net 

 

15
Dez15

Tag - Confissões De Um Bibliófilo

Patrícia

 

  1. Qual é o género de literatura que você se mantém longe?

Atualmente mantenho-me longe de romances românticos. Sabem, aqueles romances do género “Nora Robers”, que se vendem em bonitos pacotes e trazem ofertas fofinhas? Já li muitos, é verdade. Estes livros têm a qualidade de pôr a ler gente que raramente o faz, são de leitura rápida e compulsiva e acabam sempre bem. Não tenho qualquer paciência para eles e têm o dom de me fazer revirar os olhos e ficar irritada (na maioria das vezes são extremamente sexistas num determinado ponto….).

Nunca li, nem tenho vontade de ler livros de auto-ajuda e livros de atividades (sabem, aquela coisa que agora está na moda e que em cada página trás uma atividade – que muitas vezes é rasgar o próprio livro…Não tenho pachorra. Antes a auto-ajuda).

  1. Qual é o livro que você tem na estante e tem vergonha de não ter lido?

Neste momento vários. Os clássicos principalmente: Guerra e Paz, D.Quixote, As vinhas da Ira, O Prémio, Nossa senhora de Paris… (a ver se este ano consigo mudar esta lsita)

  1. Qual é o seu pior hábito enquanto leitor(a)?

Não tirar uma única nota. Esquecer-me de por post-its ou marcações nas páginas que me dariam jeito para escrever opiniões completas e interessantes. Mas em minha defesa devo dizer que geralmente estou tão embrenhada na leitura que me esqueço completamente disto…

  1. Você costuma ler a sinopse antes de ler o livro?

Devia, não é? Poupava algumas surpresas desagradáveis como aconteceu com o livro do Pedro Vieira “O que não pode ser salvo”… Mas não, muitas vezes não leio. Outras sim.

  1. Qual é o livro mais caro da sua estante?

Não faço ideia. Mas sei que os livros que comprei da Marion Zimmer Bradley na época da faculdade eram caríssimos porque os comprava assim que saiam e que me estravam o orçamento do mês. Podiam não ser muito caros mas pareciam.

  1. Você compra livros usados/em Alfarrabistas?

Sempre que posso e demasiadas vezes. Ali o cash converter (e a Cati que me leva lá) anda a dar cabo da minha estante dos livros por ler.

Adoro alfarrabistas.

Não compro livros usados no facebook porque são demasiado caros.

  1. Qual é a sua livraria (física) preferida?

Tenho que dizer que por razões sentimentais é a Bertrand da rua de Santo António em Faro onde fui tão feliz enquanto miúda….

  1. Qual é a sua livraria online preferida?

http://www.leyaonline.com/pt/  e a https://store.kobobooks.com/pt-pt/ - onde compro os meus ebooks.

  1. Você tem um orçamento (mensal) para comprar livros?

Não. Acho que se tivesse ainda era pior. Quando me apetece comprar um livro analiso a conta bancária a ver se dá…

  1. Quem você "tagueia"?

Quem quiser participar…

 

Quem criou a tag:*

KarmaKayla: https://www.youtube.com/watch?v=EA-nl...
Quem traduziu: *
Inesbooks: https://www.youtube.com/user/InesBooks

O último sítio onde vi esta TAG:

Abstração Coletiva: https://www.youtube.com/watch?v=3_CV1ynS3Bg

 

*informações net

13
Dez15

A verdade sobre o caso Harry Quebert, de Joel Dicker

Patrícia

alf-o-caso-harry-quebert_150dpi (1).jpg

 

Um policial que pisca o olho aos leitores e aos aspirantes a escritores.

Quem? Como? Porquê?

A 30 de Agosto de 1975 uma rapariga de 15 anos, Nola Kellergan, desaparece e a última pessoa que a viu, Deborah Cooper, é assassinada.

33 anos depois, o corpo de Nola é encontrado no jardim da casa do escritor Harry Quebert. “Adeus querida Nola” é a mensagem escrita numa cópia do livro “Origens do mal” encontrada junto ao cadáver.

 

Quem matou Nola? Como conseguiu fazer o corpo desaparecer sem deixar rasto? E a pergunta mais importante: Porquê?

 

Marcus Goldman é um escritor que não consegue escrever. Depois de um fulgurante início de carreira não consegue escrever um segundo livro e cumprir os prazos acordados com a editora. Assim Marcus, o formidável, faz o melhor sabe fazer: foge e procura os conselhos do seu mentor de sempre, Harry Quebert.

Provar a inocência de Harry torna-se a missão de Marcus que forma uma improvável dupla com o investigador Gahalowood na busca pela verdade. Afinal o que aconteceu na pacata Aurora naquele verão e que culminou na morte de uma jovem?

Ao mesmo tempo Marcus escreve o livro que lhe permite resolver os problemas da sua carreira.

E enquanto acompanhamos a investigação (e somos completamente manipulados pelo escritor suspeitando, à vez, de quase todos os suspeitos), debatemo-nos com questões como “pode um homem de 34 anos realmente apaixonar-se por uma criança de 15 ou é simplesmente pedofilia?” ou “no mercado editorial vale mesmo tudo?”. Este livro é um policial que se lê de forma compulsiva, que tem tantos twists ao longo da história que nos baralha completamente (e talvez este tenha sido o ponto que menos me agradou – gosto de mistérios mais lineares), que consegue ser divertido na conta certa (as conversas de Marcus com a mãe são hilariantes precisamente por não serem demasiadas) e que nos põe a pensar em temas tão distintos como pedofilia, religião, amor, violência doméstica, escolhas, arte ou amizade.

Escuso de dizer que gostei imenso deste livro, gostei tanto da parte policial, como da parte da construção de um escritor. Diverti-me a lê-lo e que apesar de ter algumas coisas óbvias adorei quando todas as peças do puzzle se encaixaram.

 

 

 

Screen Shot 2015-12-13 at 17.48.04.png

 

 

 

10
Dez15

Já doou sangue hoje?

Patrícia

Hoje um post um bocadinho diferente. E uma pergunta. Já doou sangue hoje (ou vá, nos últimos 4 meses)?

 

Acho que toda a gente conhece as vantagens de doar sangue. Eu dou-vos mais uma: ler.

Sim, ler, leram bem. Para quem se queixa de tempo para ler aqui está uma oportunidade: ler enquanto vos estão a tirar o sangue...

Eu hoje doei sangue. E durante o tempo da dádiva estive a ler o meu livro - aliás, já sou conhecida por lá por isso. O dois em um perfeito: ajudar e ler.

 

Portanto deixem lá de ser meninos e façam a vossa boa do dia.

 

coracaodadiva.jpg

 

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