Nas primeiras quarenta páginas chorei a rir pelo menos 3 vezes. Não émuito normal ir às lágrimas a ler um livro. Este teve esse ponto positivo. Achoque foi o único. Vá, estou a ser injusta, a ironia de algumas partes édeliciosa. Mas o problema é o resto.
Depois das primeiras páginas comecei a achar que tudo o que é demais,de facto, não presta e que o autor se esticou demasiado.
Se acho que os Ingleses são fantásticos? Não acho nem deixo de achar. Tenholá alguns amigos e não os revejo nestas páginas.
Se tem piada gozar com os outros? Acho que todos sabem essa resposta.Não, não tem qualquer piada. Uma coisa é brincar outra é achincalhar. Ah mas ele também não mostra uma grande imagem delepróprio, por isso ele pode. Pois pode, claro. Mas não deve. E começalogo por não mostrar uma grande imagem dele próprio a escrever este tipo decoisa. E para quem critica tanto os outros não devia alinhar tanto no estilo devida que critica. E o que é que tu tens a ver com isso? Nada, masele escreveu um livro a criticar os outros e pôs-se a jeito para ser criticado.
Ah e tal estás a ser puritana, só porque o tipoescreve com palavrões em barda. Nop, isso não meincomoda nem um bocadinho. Acho até que fazem todo o sentido no livro,demonstram exactamente o que era pretendido.
Ah, então tens fraco sentido de humor. Certo, provavelmente é mesmo isso. Achei piada às primeiras páginas,era novidade e tal, depois a coisa não se deu mais e pronto, nunca mais lhe conseguiachar piada. Se fossem crónicas num jornal semanal ou mensal, algo dado a pouco e pouco, talvez tivesse achado fantástico. Mas assim, de uma vez só, não, muito obrigada.
(há que dizer que também não consigo achar piada aos livros de compilações de crónicas humorísticas, o problema deve ser meu)