27
Jun13
Espinheiro Sagrado, Sarah Micklem
Patrícia
O facto de nunca ter ouvido falar deste livro devia ter-me alertado para o facto. Mas a verdade é que ser conhecido não implica ser bom. Mas este não é nem conhecido nem bom.
A sinopse prometia imenso. Mas começamos logo por perceber que a sinopse não bate certo com o livro uma vez que não se deram ao trabalho de traduzir o nome da miúda na dita sinopse. Porque raio a tratam por Luck na sinopse se a tratam por Sorte ao longo do livro?
Depois, isto não é um romance nem histórico nem de fantasia. É um romance e é uma seca. Uma série de clichés (orfã, bem tratada - o que lhe permite ser culta contra todas as expectativas, mal tratada - o que lhe permite sobreviver em situações adversas e contra todas as expectativas, escolhidas pelos deuses - uma tal confusão de deuses que não tive paciência para os aprender) seguidos do romance mais bera que já vi nos livros. Ele apaixona-se perdidamente por ela e ela por ele, mas ela é mais cachorrinha que mulher, completamente submissa (os laivos de tagarelice não a fazem corajosa- fazem-na simplesmente parvinha) e não se passa mais nada neste livro que o romance dos dois. Sinceramente como raio comparam isto à (grande) Marion Zimmer Braddley ou à Juliet Marilier ou à Anne Bishop ou à Trudi Canavan é coisa que não compreendo.
A sinopse prometia imenso. Mas começamos logo por perceber que a sinopse não bate certo com o livro uma vez que não se deram ao trabalho de traduzir o nome da miúda na dita sinopse. Porque raio a tratam por Luck na sinopse se a tratam por Sorte ao longo do livro?
Depois, isto não é um romance nem histórico nem de fantasia. É um romance e é uma seca. Uma série de clichés (orfã, bem tratada - o que lhe permite ser culta contra todas as expectativas, mal tratada - o que lhe permite sobreviver em situações adversas e contra todas as expectativas, escolhidas pelos deuses - uma tal confusão de deuses que não tive paciência para os aprender) seguidos do romance mais bera que já vi nos livros. Ele apaixona-se perdidamente por ela e ela por ele, mas ela é mais cachorrinha que mulher, completamente submissa (os laivos de tagarelice não a fazem corajosa- fazem-na simplesmente parvinha) e não se passa mais nada neste livro que o romance dos dois. Sinceramente como raio comparam isto à (grande) Marion Zimmer Braddley ou à Juliet Marilier ou à Anne Bishop ou à Trudi Canavan é coisa que não compreendo.