1 - Existe um livro que lerias e relerias várias vezes?
Há muitos livros que li e reli várias vezes. Até começar a trabalhar não conseguia comprar livros à medida que os lia pelo que li e reli tudo o que havia lá por casa. O livro que até hoje mais vezes li foi sem dúvida o “O Salto Mortal” da Marion Zimmer Bradley. Um livro que amei ler e que sei que ainda vou ler mais algumas vezes ao longo da vida é o “Conde de Monte Cristo” de Alexandre Dumas. Li há pouco tempo outro livro que ainda hei-de reler porque tenho a impressão que cada vez que o fizer vou “pensá-lo” de forma diferente. Falo de “O filósofo e o Lobo” de Mark Rowlands.
Quando estou muito cansada e só me apetece não pensar em nada pego num livro light para reler. Pode ser qualquer um da Marion Zimmer Bradley, da Juliet Marilier ou de outro escritor do fantástico. O importante é que seja um livro que já tenha lido e que não tenha nada a ver com a realidade. Basicamente isto ajuda-me a fazer reset.
2 - Existe algum livro que começaste a ler, paraste, recomeçaste, tentaste e tentaste e nunca conseguiste ler até ao fim?
O Arquipélago da Insónia, do António Lobo Antunes. É uma pedra muito irritante no meu sapato.
3 - Se escolhesses um livro para ler para o resto da tua vida, qual seria ele?
Épa não sei. Não sei mesmo. Provavelmente um livro de filosofia. E grande. Daqueles que servem para pensar e que podemos interpretar de mil formas diferente. É que por muito que goste de um livro não me parece que ele sobrevivesse ao teste da eternidade.
E não gosto desta pergunta. Pensar em ler apenas 1 livro o resto da vida
4 - Que livro gostarias de ter lido mas que, por algum motivo, nunca leste?
A nível de clássicos Guerra e Paz de Tolstoi. E já agora o único livro (eu ignoro as Darkover novels que andam por aí à venda) da Marion Zimmer Bradley que nunca consegui encontrar em Português. Acho que se chama “o Trillium Negro)
5- Que livro leste cuja 'cena final' jamais conseguiste esquecer?
Não me costumo esquecer dos livros. Ou melhor basta-me ler uma ou duas páginas e lembro-me de (quase) tudo. Geralmente o fim dos livros (excepto se forem policiais) não tem uma grande importância. O resto é muito mais importante.
6- Tinhas o hábito de ler quando eras criança? Se lias, qual era o tipo de leitura?
Sempre li. Sempre me conheci rodeada de livros. Comecei com os livros da “Condessa de Ségur”, Cinco, Sete, as Gémeas no colégio, O colégio das quatro Torres, Patrícia, Nancy, Hardy, Uma aventura. Passei a fase dos diários, dos clássicos (As mulherzinhas marcaram-me). Aos 12 li “Os filhos da droga” às escondidas e entrei numa outra fase. Os clássicos portugueses sempre me fizeram companhia porque a minha mãe sempre fez questão disso.
7. Qual o livro que achaste chato mas ainda assim leste até ao fim? Porquê?
Não sei. Sinceramente não sei. Devem ter sido alguns mas definitivamente não me ficam na memória
8. Indica alguns dos teus livros preferidos.
Esta resposta muda de cada vez que for respondida. Depende do que me lembro na altura. Por isso vou mudar as regras do jogo e deixar uma nota para duas Senhoras da literatura em português: Rosa Lobato de Faria e Lídia Jorge.
Cada uma à sua maneira escreve de uma forma que eu adoro. Os livros da Rosa Lobato de Faria são deliciosos e muito simples, especialmente o “Os pássaros de seda”. Já a Lídia Jorge é mais complexa e dela destaco o “O vento assobiando nas gruas”.
9. Que livro estás a ler neste momento?
Tenho a meio o “Jerusalém” do Gonçalo M. Tavares mas como me esqueci dele estou a ler o “O fim de semana” de Bernhard Schlink.
10. Indica dez amigos para o Meme Literário:
Quem quiser responder que sinta-se indicado, ok?