Imigrante indiana nos Estados Unidos, Tilo é Mestra em Especiarias. Na sua loja em Oakland, além de fornecer os ingredientes para o caril e para o Koima, também ajuda os clientes a alcançarem uma mercadoria mais preciosa: aquilo que mais desejam; uma autêntica sacerdotisa dos poderes mágicos e secretos das especiarias.
Através daqueles que permanentemente visitam a loja de Tilo, conhecemos a vida da comunidade indiana local, longe da sua pátria e dos lugares onde as suas tradições são compreendidas. Certo dia, uma americano solitário aparece na loja. Tilo fica perturbada e não consegue descobrir a especiaria certa, pois ele desperta-lhe um desejo proibido. Contudo, se Tilo conseguir os seus desejos perderá os poderes mágicos que possui, o que irá afectar toda a comunidade...
Nem imaginam o quanto gostei de ler este livro. É maravilhoso. Fácil de ler e com uma história que nos prende e nos faz desejar que a história não acabe.
O livro divide-se em capitulos e em especiarias : Açafrão, Canela, Feno-Grego, Assa-fétida, Funcho, Gengibre, Pimenta em Grão, Kalo jire, Neem, Malagueta vermelha, Makaradwaj, Raiz de lótus e Sésamo. É um livro que se desenvolve ao sabor e cheiro das especiarias.
Tilo, uma indiana, Mestra em especiarias vive em Oakland e vive apenas para ajudar os seus clientes (indianos, apenas) encontrando a especiaria certa para eles naquele momento. assim ao longo do livro acompanhamos várias outras histórias, vários outros personagens, por vezes tão interessantes quanto a própria Tilo. Mas Tilo vive sob regras especificas. O não cumprimento dessas regas pode ter consequências graves.
Mas quando conhece Raven, Tilo começa a pôr em causa todas as regras e a sua própria vida.
E mais não conto senão ia estragar o vosso prazer se decidirem ler este livro.
Engraçado como um final pode não ser importante. Ao longo do livro nem sempre desejei que a história acabasse assim. Mas à medida que a história fluia torcia por este final, ou melhor, por partes deste final.
Mais um livro que recomendo e mais um que li graças à Catarina (obrigada, obrigada, obrigada)