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Mai10
Trilogia de la niebla, de Carlos Ruiz Zafón
Patrícia
En una misteriosa casa de la costa atlántica, lejos del Londres amenazado por la guerra, Max va a descubrir que los desafíos del presente a menudo tienen su razón de ser en pactos inconfesables sellados mucho tiempo atrás, donde habitan seres como El Príncipe de la Niebla.
En la Calcuta de 1932, un tren en llamas atraviesa la ciudad, y el círculo de amigos de Ben y Sheere debe enfrentarse al más terrible y mortífero enigma de la ciudad de los palacios; una aventura, El Palacio de la Medianoche, que va a cambiar sus propias vidas.
Entre París y un extraño faro de Normandía se desarrolla Las Luces de Septiembre, en la que Irene e Ismael se adentran en el misterio de un fabricante de juguetes que vive entre seres mecánicos y sombras del pasado, a la vez que crecen los lazos que los van a unir para siempre.
La Trilogía de la Niebla nos ofrece una inigualable combinación de aventura, misterio y emociones, de la mano del magistral narrador de La Sombra del Viento, Carlos Ruiz Zafón.
O meu primeiro livro em espanhol. Claro que tinha que ser um livro do Carlos Ruiz Zafón. Esta “Trilogia de la niebla” é composta por 3 contos: El príncipe de la niebla, el palácio de la medianoche e Las luces de Septiembre (que ainda não li).
Confesso que sou uma louca por ter começado a ler em espanhol um livro com mais de 800 páginas. Mucho. Demasiado. Portanto fiquei-me pelos primeiros 2 contos e guardo o terceiro para quando arranjar coragem para voltar a ler em espanhol.
Mas fiquei contente. A maior dificuldade que senti foi mesmo o tempo que levava a ler um conto. Estou habituada a ler rapidamente, quase sem pensar e em espanhol sou obrigada a ler cada palavra, cada frase com especial atenção e às vezes torna-se necessário lê-las em voz alta.
Este livro é composto por três contos e é adequado a uma faixa etária mais jovem.
Só li os dois primeiros contos, mas os personagens são miúdos adolescentes e as histórias, apesar de não serem felizes deve fazer as delícias de muito jovem. São histórias “negras” com muito mistério e uma boa dose de “terror”. Daquele terror das histórias contadas à noite ao redor de uma fogueira. São histórias que não acabem muito bem e que nem sempre nos deixam com um sorriso, mas nem por isso deixam de ser adequadas para os jovens.
O primeiro conto apresenta-nos Max e a sua família, que mudam de casa e acabam numa simpática terra à beira-mar plantada. No início a história lembra-nos o Verão azul, com um grupo de amigos (neste caso são só três) e um faroleiro avô de um deles e as suas aventuras de Verão. Há também um gato antipático e um ser maléfico. O passado volta para os atormentar e cobrar dívidas antigas.
O segundo conto, passado em Calcutá, mostra-nos a vida de um clube de amigos (crianças de um orfanato) muito ao estilo de “clube dos poetas mortos” e onde a promessa de dar a vida pelos amigos não é uma simples promessa de miúdos. Ben e Sheere são dois irmãos gémeos educados de forma muito diferente. Ele cresce num orfanato, ela leva uma vida nómada com a avó. Mas o seu destino vai cruzar-se e, mais uma vez, é o passado que vai decidir o futuro.