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"Danças na floresta", de Juliet Marillier, é o primeiro livro de mais uma série da escritora considerada por muitos a "herdeira" da Marion Zimmer Bradley. Aliás foi por isso que comecei a ler os livros desta escritora do fantástico.
Já dei a minha opinião sobre esta nova série quando falei do "Segredo de Cibele". Confesso que gostei mais desse livro do que deste, mas foi um livro que gostei de ler. Mais um livro cheio de magia. 5 irmãs, um mundo mágico que as atrai, os perigos que espreitam em cada canto, as provas que têm de superar e ... um sapo enfeitiçado.
Poucas surpresas, uma história simples e previsivel, mas encantadora.
Uma óptima leitura para descontrair.
Desde "A cidade dos deuses selvagens" e os que lhe seguiram (Isabel Allende) não me lembro de recomendar nenhum livro à miudagem da família. Mas já o fiz com este. É um óptimo livro para ajudar um/a adolescente a apaixonar-se pela leitura. Eu sempre li muito, mas três livros foram o suficiente para me fazer mergulhar na leitura do fantástico e dos romances históricos. As incontornáveis "Brumas de Avalon" da MZB, o "Por amor de filae" de Christian Jacq e os "Pássaros feridos" da Colleen McCullough, devidamente surripiados da estante da minha prima. Na altura, como hoje, havia poucos livros para fazer a transição entre os livros juvenis e os livros de adultos. Daí que aos 14 anos eu misturava as aventuras de Isabel Alçada com os clássicos (o Conde de Monte Cristo, Ana Karennina e afins) e livros como "Os filhos da droga" ou "Viagem ao mundo da Droga". E não esquecendo os livros da srª dona Agatha Christie...
Hoje já há mais umas coisitas, mas geralmente metem dragões e são todos iguais. E são todos um bocadinho limitativos, não ajudam a fazer uma transição, sendo uma entrada num estilo muito próprio.